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    Saúde emocional para mães: práticas simples para o dia a dia

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    “Mãe só tem uma.” Quantas vezes você ouviu isso? Mas pouco se fala sobre a rotina de sentimentos, desafios e dúvidas que acompanham cada fase materna. Há dias em que tudo parece em paz, e outros em que o cansaço pesa até o suspiro mais leve.

    É difícil até começar. Porque ser mãe é amor, mas também medo. E é comum sentir-se perdida, insegura ou sobrecarregada. Na verdade, está mais presente do que imaginamos.

    Por que a saúde emocional materna importa tanto?

    Em um estudo recente, 66% das mães brasileiras classificam sua saúde mental como péssima, ruim ou regular. E 94% sentem exaustão, segundo uma pesquisa da plataforma De Mãe em Mãe com quase 900 mulheres. O dado soa exagerado? Infelizmente, está cada vez mais real.

    Entre o carinho e o cansaço, mora a solidão.

    Mães precisam cuidar não só da saúde física, mas também – talvez até mais – da saúde emocional. Quando negligenciada, esgota o corpo, mina as relações e transforma pequenos desafios em grandes tormentas. Algumas enfrentam sintomas de ansiedade, dificuldade de concentração, culpas. Outras, tristeza que não passa. Muitas, ainda, nem sabem nomear o que sentem, só seguem num modo automático puxado pela rotina.

    A Universidade Federal de Pelotas e o PNUD mostraram que 26,5% das mães tiveram sintomas depressivos no primeiro ano após o parto. Vários fatores aumentam o risco: pouca rede de apoio, situações financeiras delicadas, dúvidas constantes. Além disso, uma pesquisa da USP de Ribeirão Preto revelou que 63% delas apresentaram sintomas depressivos na pandemia, sendo que 41% tiveram dificuldade em lidar com os filhos nesse período.

    Mãe abraçando o filho em casa perto da janela O que influencia o emocional das mães?

    O primeiro impacto normalmente vem junto com a gestação. Depois, a chegada do bebê, o puerpério. Cada etapa impõe um ritmo. Mas a lista de influências não para por aí, e é natural que oscilações aconteçam.

    • Falta de rede de apoio: A ausência de alguém para dividir tarefas e emoções faz diferença – e pesa.
    • Jornadas duplas ou triplas: Muitas mães concorrem com trabalho, casa e o cuidado com os filhos.
    • Pressão para ser “perfeita”: Tentativas de atender padrões alimentam culpa e frustração.
    • Pouco ou nenhum tempo para si: Atividades prazerosas costumam ser deixadas em segundo plano.
    • Autojulgamento constante: Pequenas falhas são amplificadas no próprio pensamento.

    Em algumas famílias, ainda existe a cobrança silenciosa sobre o que é ser uma “boa mãe”. Só que esse ideal não existe. É cansativo esperar dar conta de tudo. A perfeição, se existe, é só no Instagram. O cotidiano traz imprevistos, bagunça, choros e sorrisos inesperados.

    Amor real também é feito de limites imperfeitos.

    Práticas simples para cuidar da sua saúde emocional

    Não existe receita mágica. Mas pequenas ações diárias, simples mesmo, podem acalmar o coração e tornar o dia a dia mais leve. E não é preciso grandes rituais. A proposta é incorporar gestos naturais e possíveis, considerando a realidade de cada mãe.

    1. reserve um momento só para você

    Pode ser alguns minutos antes dos filhos acordarem, um banho mais demorado, ou aquela xícara de café sem pressa. Não tem fórmula certa. O secreto está em respeitar o próprio ritmo.

    Seu tempo também importa.

    Se possível, negocie na família um momento do dia dedicado só para si. Ler, ouvir música, escrever, respirar. Qualquer coisa que faça bem.

    2. pratique a escuta ativa (até com você mesma)

    Ouvir a si mesma pode ser silencioso, porém é poderoso. Identifique emoções que costumam aparecer. Não reprima sentimentos como raiva ou tristeza. Se preferir, escreva num papel, grave uma mensagem de voz, ou converse com alguém de confiança.

    • Quando as coisas ficarem difíceis, pergunte: “O que me faria bem agora, mesmo que seja por instantes?”
    • Tente não julgar o que sente. Só sinta. É mais leve do que parece.

    3. aceite pedir ajuda

    Parece óbvio, mas não é. Quase ninguém cresceu ouvindo que tudo bem pedir suporte. Nem sempre o outro vai perceber seu limite. Então vale sinalizar. Isso protege corpo e mente.

    Ser forte não significa ser sozinha.

    Se puder, envolva o parceiro, familiares ou amigos nas tarefas e na escuta.

    4. acolha seus limites

    Não se cobre tanto. Ninguém consegue estar disponível, animada e cheia de paciência o tempo todo. Inclusive, aceitar limitações ensina os filhos sobre compaixão e empatia.

    • Alguns dias serão mais difíceis, e isso não faz de ninguém menos mãe.
    • Ria quando der, chore também. É natural.

    5. movimente-se, respire fundo

    Atividades físicas costumam melhorar a disposição e liberar tensões. Se não der para sair para caminhar, coloque uma música e dance com os filhos na sala. Respire fundo algumas vezes, sinta o corpo. Aos poucos, isso vira hábito.

    6. busque informação e conexão

    Conhecimento sobre emoções maternas ajuda a normalizar o que se sente. Conversar com outras mães, trocar experiências, ouvir histórias parecidas – tudo isso pode aliviar a sensação de isolamento.

    O Passaporte Kivid é uma forma de contar com orientações acessíveis para cuidar do seu emocional e da saúde física, oferecendo tranquilidade e apoio em vários momentos da maternidade.

    Grupo de mães sentadas em roda conversando na praia A rede de apoio: como fortalecer esse pilar

    Fico pensando que, no fundo, toda mãe espera só alguém para dividir o medo, para ouvir um desabafo sem julgamentos. Não precisa ser uma multidão. Às vezes, um único amigo já faz toda diferença.

    • Procure grupos e redes de mães, digitais ou presenciais.
    • Troque ideias, experiências e dúvidas sem vergonha. Normalmente você vai descobrir que não está só.
    • Crie pequenas tradições, como um café semanal com amigas ou um grupo de conversa rápida por mensagem.

    Compartilhar a rotina. E se for preciso, procurar ajuda profissional não é sinal de fraqueza. Pelo contrário: é cuidado. Psicólogos, terapeutas e outros profissionais acolhem sem julgamento.

    Na Kivid Saúde Inteligente LTDA, acreditamos em saúde emocional acessível, com informações de qualidade e serviços que ajudam você a colocar sua saúde (e felicidade) como prioridade, sem esquecer do resto da família.

    Quando procurar ajuda profissional

    Se a tristeza não passa, se o desânimo é constante, se há pensamentos negativos frequentes, é sinal de que talvez seja o momento de buscar ajuda. Não é exagero, nem egoísmo. Cuidar de você é o primeiro passo para estar bem para os outros. E, por vezes, só o olhar externo consegue clarear o que está embaralhado dentro da gente.

    Você merece cuidado também.

    Conclusão: existe leveza possível na rotina materna?

    Ser mãe é viver entre extremos. Dias exaustivos e outros cheios de ternura. Pequenos gestos diários, aliados a informações confiáveis e apoio adequado, tornam tudo mais leve. Não há dicas milagrosas, mas o passo mais importante é admitir que você também importa.

    Nós, da Kivid Saúde Inteligente LTDA, oferecemos caminhos e benefícios para que mães possam cuidar do corpo e da mente com menos complicação. Aproveite para conhecer mais sobre o Passaporte Kivid e enxergue sua saúde emocional como prioridade. A sua vida (e a de toda a família) agradece. Vem cuidar de você com a gente!

    Perguntas frequentes sobre saúde emocional materna

    O que é saúde emocional para mães?

    Saúde emocional para mães é a capacidade de lidar, sentir e expressar emoções de forma equilibrada no contexto da maternidade. Isso inclui reconhecer sentimentos variados, buscar apoio quando necessário, respeitar limites e cultivar momentos de autocuidado, mesmo em meio à rotina intensa.

    Como melhorar a saúde emocional diariamente?

    Pequenas atitudes fazem diferença: reservar momentos para si, praticar a escuta ativa dos próprios sentimentos, buscar movimentos físicos (mesmo leves), conversar com amigas ou com a família, aceitar pedir ajuda e, quando sentir necessidade, procurar orientação profissional.

    Quais práticas simples ajudam mães estressadas?

    Algumas práticas são: respirações profundas ao sentir ansiedade, caminhadas curtas, escrever sobre sentimentos, momentos de lazer (mesmo que breves), pedir ajuda nas tarefas e aprender a se perdoar por dias menos produtivos. Manter uma rede de apoio também reduz o estresse.

    Onde buscar apoio emocional para mães?

    É possível encontrar apoio emocional em grupos de mães, rodas de conversa, orientações de profissionais (como psicólogos) e até em iniciativas de saúde como as da Kivid Saúde Inteligente LTDA, que oferece informações e caminhos para encontrar suporte acessível e confiável.

    Por que cuidar da saúde mental materna?

    Cuidar da saúde mental materna traz reflexos positivos para toda a família. Ajuda a promover vínculo saudável com os filhos, fortalece a autoestima da mãe e torna o convívio mais leve. Priorizar o emocional é também ensinar os filhos a se cuidar, além de quebrar tabus sobre a maternidade real e acessível.

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