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    Saiba quando realizar e quais as funções da Densitometria Óssea

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    Os ossos são os órgãos de sustentação do corpo humano, desempenhando um papel vital na manutenção da postura, proteção dos órgãos vitais e facilitação do movimento. Eles formam uma estrutura rígida, mas dinâmica, que é constantemente renovada por meio de um processo de remodelação óssea. 

    No entanto, com o envelhecimento ou devido a condições médicas, como a osteoporose, a densidade óssea pode diminuir, tornando os ossos mais frágeis e mais suscetíveis a fraturas.

    A densitometria óssea, também conhecida como exame de densidade mineral óssea, é uma ferramenta essencial para avaliar a saúde dos ossos e identificar a perda óssea antes que se tornem evidentes sintomas graves. 

    Esse exame não invasivo mede a quantidade de minerais, como o cálcio, presentes no osso, fornecendo informações cruciais sobre a resistência óssea. Ele é especialmente recomendado para pessoas com fatores de risco para osteoporose, como mulheres pós-menopausa, idosos e indivíduos com histórico familiar de doenças ósseas.

    O que é a Densitometria Óssea?

    A densitometria óssea é um exame de imagem utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos, sendo fundamental para diagnosticar e monitorar condições como a osteopenia e a osteoporose. O exame mede a quantidade de massa óssea presente por centímetro quadrado (cm²) em regiões específicas do corpo, como a coluna lombar, a parte proximal do fêmur (coxa) e o antebraço, além de permitir a análise do corpo inteiro em algumas situações.

    Por meio de um método estatístico chamado desvio-padrão, o exame compara os resultados obtidos com a densidade óssea média de adultos jovens, fornecendo um índice que indica o grau de saúde dos ossos do paciente. 

    Esse procedimento é rápido e não invasivo, realizado com o paciente deitado sobre uma mesa acolchoada enquanto um scanner faz a leitura da densidade óssea. O tempo de duração varia de 40 segundos a 10 minutos, dependendo da extensão da avaliação.

    A densitometria óssea não utiliza meios de contraste radiológico e requer alguns cuidados simples, como evitar roupas com metais, zíperes ou piercings, para garantir a precisão dos resultados. Caso necessário, o paciente pode utilizar roupas específicas fornecidas no local do exame. 

    Trata-se de uma ferramenta essencial para prevenir complicações como fraturas, identificar a perda óssea precocemente e acompanhar a eficácia de tratamentos para condições que afetam a saúde óssea.

    Indicações para realização de Densitometria Óssea

    A densitometria óssea é indicada principalmente para avaliar a saúde óssea e identificar precocemente condições como a osteopenia e a osteoporose, além de monitorar a eficácia de tratamentos para essas condições. As principais indicações para a realização do exame incluem:

    • Idade avançada: mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos, devido ao maior risco de perda óssea associado ao envelhecimento.
    • Pós-menopausa: mulheres na pós-menopausa, especialmente aquelas que irão descontinuar a terapia de reposição hormonal, já que a redução nos níveis de estrogênio aumenta o risco de osteoporose.
    • Histórico de fraturas: indivíduos com histórico pessoal de fraturas de fragilidade após os 40 anos, um sinal de fragilidade óssea subjacente.
    • Monitoramento de osteoporose: para pacientes já diagnosticados com osteoporose, o exame auxilia no acompanhamento da eficácia do tratamento ou na decisão de iniciar novas terapias.
    • Fatores de risco: pessoas com múltiplas comorbidades ou fatores de risco para fraturas, como falta de vitamina D, doenças inflamatórias intestinais (como a doença de Crohn), baixo peso, histórico familiar de fratura de quadril e perda de peso recente significativa (5-10%).
    • Estilo de vida: mulheres a partir dos 50 anos com hábitos como tabagismo, sedentarismo ou consumo excessivo de álcool, sendo recomendado realizar o exame a cada cinco anos.
    • Doenças autoimunes: pacientes com condições como artrite reumatoide ou lúpus, que podem comprometer a saúde óssea devido à inflamação crônica.
    • Uso de medicamentos: indivíduos em uso prolongado de medicamentos que afetam a densidade óssea, como corticosteróides (equivalente à prednisona >5mg/dia por mais de três meses).

    Como é realizada a densitometria óssea?

    A densitometria óssea é realizada por meio de um exame de imagem que utiliza raios X de dois níveis de energia para medir a densidade mineral óssea (BMD) em regiões específicas do corpo, como coluna lombar, fêmur proximal e antebraço, além do corpo inteiro em algumas situações. 

    O paciente é posicionado deitado em uma mesa acolchoada enquanto o aparelho emite um feixe de radiação que atravessa o corpo no sentido póstero-anterior. Um detector capta a radiação que chega até ele, e o software do equipamento calcula a densidade óssea com base na atenuação do feixe pela massa óssea e pelos tecidos moles.

    Durante o procedimento, o paciente deve permanecer imóvel para garantir a precisão dos resultados. O tempo de exame varia de 40 segundos a 10 minutos, dependendo da área avaliada. O uso de roupas sem elementos metálicos é recomendado, e o local pode fornecer trajes específicos para o exame, caso necessário.

    A dose de radiação emitida durante o exame é muito baixa, sendo inferior à de outros exames radiológicos, como tomografias ou radiografias de tórax, o que torna o procedimento seguro tanto para o paciente quanto para o operador.

    Avaliação da densitometria óssea

    Os resultados da densitometria óssea são apresentados em dois parâmetros principais: o T-score e o Z-score, que ajudam a interpretar a densidade mineral óssea (BMD) e identificar condições como osteopenia ou osteoporose.

    T-score

    O T-score compara a densidade mineral óssea do paciente com a média de adultos jovens saudáveis, que representam o pico de massa óssea. Os valores são expressos em desvios padrão em relação a essa média. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a classificação é a seguinte:

    • Normal: T-score até -1,0.
    • Osteopenia: T-score entre -1,1 e -2,4 (redução moderada da densidade óssea, indicando maior risco de progressão para osteoporose).
    • Osteoporose: T-score igual ou menor que -2,5 (associado a maior fragilidade óssea e risco elevado de fraturas).

    Para cada desvio padrão abaixo da média, o risco de fraturas osteoporóticas aumenta de 1,5 a 3 vezes, dependendo da região avaliada.

    Z-score

    O Z-score compara a densidade óssea do paciente com a média esperada para indivíduos da mesma idade, sexo e tamanho corporal. Este parâmetro é especialmente útil para investigar causas secundárias de perda óssea, como doenças crônicas ou uso prolongado de medicamentos que afetam a saúde óssea. Valores significativamente abaixo da média podem indicar a necessidade de exames complementares.

    Interpretação e aplicação clínica

    Além de fornecer dados diagnósticos, a densitometria óssea é usada para:

    • Avaliar o risco de fraturas e identificar pacientes que necessitam de intervenções preventivas.
    • Monitorar a eficácia de tratamentos para osteoporose, como medicamentos que aumentam a densidade óssea.
    • Determinar a necessidade de modificar ou intensificar estratégias terapêuticas.

    O exame permite uma avaliação detalhada da saúde óssea e é uma ferramenta essencial para o manejo de doenças que comprometem a densidade óssea.

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