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    Entenda mais sobre a Ultrassonografia Morfológica

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    Os exames de imagem evoluíram, ao longo do tempo, para oferecer diagnósticos mais precisos e detalhados, desempenhando um papel fundamental na medicina moderna. 

    Entre os avanços mais significativos está a ultrassonografia morfológica, um exame indispensável no acompanhamento pré-natal. 

    Essa tecnologia permite avaliar com alta precisão o desenvolvimento anatômico do feto, identificando possíveis malformações e anormalidades ainda nas primeiras fases da gestação. 

    Além disso, oferece informações essenciais para o planejamento de intervenções ou cuidados necessários, promovendo maior segurança para mãe e bebê. Por sua relevância, a ultrassonografia morfológica tornou-se uma aliada indispensável na garantia de uma gestação saudável e bem monitorada.

    O que é a Ultrassonografia Morfológica?

    A ultrassonografia morfológica é um exame de imagem não invasivo e indolor, amplamente utilizado no acompanhamento pré-natal para avaliar a anatomia e o desenvolvimento do feto. Ele é realizado com o auxílio de um transdutor, que emite ondas sonoras de alta frequência e as converte em imagens detalhadas das estruturas internas do feto. Durante o exame, o transdutor é deslizado sobre o abdômen da gestante, após a aplicação de um gel condutor que melhora a transmissão das ondas sonoras.

    Entre as principais características do exame, destaca-se a sua capacidade de analisar minuciosamente órgãos como o coração, os rins, o cérebro e o fígado, além de estruturas como o crânio, a coluna vertebral e os membros. Também permite avaliar a posição e o funcionamento da placenta, a quantidade de líquido amniótico e o fluxo sanguíneo através do cordão umbilical.

    Diferença entre a Ultrassonografia Obstétrica e a Morfológica

    A ultrassonografia obstétrica é mais geral e voltada para o acompanhamento do desenvolvimento gestacional. Ela avalia aspectos como a idade gestacional, a quantidade de líquido amniótico, os batimentos cardíacos fetais, a posição do bebê, a localização da placenta e o crescimento fetal. Esse exame pode ser realizado em diversas etapas da gestação, sendo útil para monitorar a saúde geral do bebê e identificar problemas mais amplos.

    Já a ultrassonografia morfológica é mais específica e detalhada, focando na análise da anatomia e do desenvolvimento estrutural do feto. Realizada geralmente no primeiro e segundo trimestres, ela busca identificar possíveis malformações congênitas ou alterações cromossômicas. Durante esse exame, o médico analisa com precisão órgãos internos, como o coração e o cérebro, além de estruturas como os ossos, a coluna vertebral e os membros. Também verifica a formação e o funcionamento da placenta e o fluxo sanguíneo no cordão umbilical.

    Enquanto a ultrassonografia obstétrica é essencial para o monitoramento geral da gravidez, a morfológica complementa esse cuidado com uma avaliação detalhada, permitindo o diagnóstico precoce de condições específicas que podem demandar intervenções ou cuidados adicionais.

    Quando realizar a Ultrassonografia Morfológica

    A ultrassonografia morfológica é recomendada em diferentes fases da gestação, dependendo dos objetivos do exame e das condições clínicas da mãe e do bebê. O período ideal para sua realização é no segundo trimestre, entre a 20ª e a 24ª semana de gestação, quando o feto já apresenta desenvolvimento suficiente para uma análise detalhada da sua anatomia. Nesta fase, é possível identificar malformações congênitas e avaliar o crescimento e a estrutura dos órgãos com maior precisão.

    No entanto, o exame também pode ser realizado no primeiro trimestre, entre a 11ª e a 13ª semana, para uma avaliação inicial do desenvolvimento fetal e identificação de marcadores de alterações cromossômicas. Contudo, como o feto ainda está em formação, os resultados podem ser mais limitados em comparação ao segundo trimestre.

    Em alguns casos, a ultrassonografia morfológica pode ser feita no terceiro trimestre, geralmente entre a 33ª e a 34ª semana de gestação, quando a gestante não realizou o exame anteriormente, existe suspeita de malformações ou há complicações na gravidez, como infecções que possam impactar o desenvolvimento fetal.

    O que é avaliado na Ultrassonografia Morfológica

    A ultrassonografia morfológica é um exame detalhado que avalia diversos aspectos do desenvolvimento fetal e das estruturas associadas à gestação. Entre os principais itens avaliados estão:

    Crânio e Sistema Nervoso Central

    • Diâmetro Biparietal (DBP): mede a distância entre os ossos laterais da cabeça.
    • Circunferência Cefálica (CC): verifica a simetria do crânio.
    • Índice Cefálico (IC): relaciona a largura e o comprimento do crânio.
    • Diâmetro Transverso do Cerebelo (DTC): avalia o cerebelo, útil para estimar a idade gestacional e identificar restrição de crescimento.
    • Cisterna Magna (CM): verifica malformações e hidrocefalia.
    • Relação Ventrículo Lateral (VL)/Hemisfério Cerebral (HC): identifica ventriculomegalia.

    Face

    • Distâncias Orbitais (DOE, DOI, DIO): avaliam a posição e a formação das órbitas oculares.
    • Osso Nasal (ON): analisa possíveis malformações e alterações indicativas de síndromes.

    Cavidade Abdominal

    • Circunferência Abdominal (CA): verifica o crescimento fetal.
    • Diâmetro Abdominal (DAAP e DAT): mede o tamanho do abdômen em diferentes direções.
    • Peso Fetal Estimado (EFW): avalia se o peso do bebê é compatível com a idade gestacional.
    • Avaliação de órgãos como fígado, baço e rins.

    Cavidade Torácica

    • Diâmetro e Circunferência Torácica (DT, CT): mede o tamanho do tórax.
    • Frequência Cardíaca Fetal (FCF): monitora os batimentos cardíacos.
    • Área Cardíaca (AC): avalia o coração em relação ao tórax.
    • Estudo dos pulmões e possíveis anomalias torácicas.

    Ossos, Coluna e Pescoço

    • Analisa o comprimento e a formação dos ossos dos membros, mãos e pés.
    • Avalia a estrutura da coluna vertebral.
    • Verifica a prega nucal e a forma do pescoço, indicadores de algumas síndromes.

    Anexos Fetais

    • Placenta: avalia posição, espessura, textura e possíveis anomalias.
    • Cordão Umbilical: analisa número de vasos sanguíneos, tamanho e aspecto.
    • Líquido Amniótico: mede o volume para avaliar o ambiente fetal.

    Doenças que podem ser identificadas

    A ultrassonografia morfológica é um exame essencial para identificar uma série de condições que podem afetar o desenvolvimento do feto. Realizada principalmente no segundo trimestre, ela permite a detecção de diversas doenças e malformações, como:

    • Espinha bífida: malformação da coluna vertebral em que as vértebras não se fecham completamente;
    • Anencefalia: ausência parcial ou total do cérebro e do crânio;
    • Hidrocefalia: acúmulo anormal de líquido no cérebro;
    • Hérnia diafragmática: defeito no diafragma que permite que órgãos abdominais subam para o tórax;
    • Gastrosquise: malformação em que parte dos intestinos do bebê está fora da cavidade abdominal;
    • Fenda palatina: falha no fechamento do palato durante o desenvolvimento;
    • Alterações nos rins: como rins policísticos ou agenesia renal;
    • Síndromes genéticas: marcadores de condições como Síndrome de Down, Edwards ou Patau;
    • Doenças cardíacas congênitas: como defeitos no septo cardíaco ou alterações nas válvulas.

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