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    8 dicas simples para evitar infecção urinária no verão 2025

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    Verão lembra praia, sol e calor. Mas também exige atenção com a saúde, especialmente para quem já sofreu com infecção urinária alguma vez na vida. Acredite: os riscos aumentam nos dias quentes. Com temperaturas elevadas, é comum suar mais, beber menos água ou passar longos períodos com roupas molhadas, situações que facilitam a proliferação de bactérias e podem causar desconfortos indesejados.

    Pequenos cuidados mudam grandes verões.

    Um estudo publicado na revista Medicina (Ribeirão Preto) mostra que quase 90% dos casos de infecção do trato urinário acontecem em mulheres, especialmente entre 13 e 40 anos. E, apesar de afetar mais o público feminino, homens e crianças também devem estar atentos. Com isso em mente, selecionamos 8 dicas fáceis, baseadas em orientações médicas e experiências reais, para você aproveitar o verão 2025 sem receio da infecção urinária.

    1. Beba água, mesmo sem sede

    É tentador esquecer da hidratação durante o lazer, mas esse é um erro clássico. Ao suar mais, o corpo perde água, a urina fica concentrada e o risco de infecções aumenta. Isso vale inclusive para dias de clima úmido, como mostramos em “hidratação no clima úmido“.

    Beber água é mais que prevenir, é cuidar de si no detalhe do dia a dia.

    Quer um lembrete? Tenha uma garrafinha sempre por perto e aposte em aplicativos ou alarmes para criar o hábito. Pode parecer uma dica repetida, mas beber cerca de 2 litros por dia realmente faz diferença. Você pode conferir mais sobre formas de manter a hidratação em dia e lembretes eficazes no nosso blog Kivid Saúde.

    2. Não segure a vontade de urinar

    Quem nunca deixou para ir ao banheiro depois, só para não interromper uma diversão? Mas aí está outro perigo: reter a urina favorece o acúmulo de bactérias na bexiga. Elas podem se multiplicar e causar a infecção. O ideal é urinar sempre que sentir vontade, ainda que o banheiro mais próximo esteja longe ou a fila seja grande.

    Nesses momentos, vale se programar com antecedência, buscando locais limpos ou aproveitando pausas naturais do dia para não adiar o básico. Rotina não é prisão, é liberdade de não adoecer.

    3. Troque roupas de banho molhadas

    Pessoa segurando roupa de banho molhada e uma toalha na praia Roupas úmidas criam um ambiente favorável para microrganismos, como a Escherichia coli, bactéria presente em 62% dos casos, segundo a revista Medicina (Ribeirão Preto). O calor potencializa esse efeito, então o costume de ficar horas com biquíni ou sunga molhada pode trazer riscos.

    • Leve sempre uma troca de roupa para a praia ou piscina.
    • Prefira tecidos naturais e que sequem rápido.
    • Ao sinal de desconforto ou odor, troque imediatamente.

    Esse detalhe, às vezes ignorado, faz diferença (e pode evitar problemas maiores depois).

    4. Cuide da higiene íntima, mas sem exageros

    O equilíbrio é tudo. Limpeza mal feita não protege. Excesso também pode prejudicar, pois remove a barreira natural de defesa da pele. Lave a região íntima apenas com água e, se precisar, um sabonete suave (de preferência neutro). Evite duchas internas, lenços perfumados ou sprays, a ideia é não alterar o ambiente natural do corpo.

    Higiene correta não é sinônimo de obsessão.

    Após urinar, mulheres devem se limpar sempre da frente para trás. Para dormir e para atividades do dia a dia, escolha roupas de algodão, que não abafam a região.

    5. Urine após relação sexual

    O atrito na relação pode levar bactérias até a uretra. Um cuidado simples, mas eficiente, é sempre urinar depois do sexo. Esse hábito reduz o número de microrganismos e dificulta a infecção. Segundo recomendações do IFF/Fiocruz, isso faz parte das medidas preventivas em casos recorrentes ou fatores de risco conhecidos.

    Vale ainda lembrar:

    • Higienize as mãos antes e depois.
    • Se possível, ambos os parceiros devem adotar a prática.
    • Evite produtos perfumados na área genital.

    Para mais orientações sobre saúde sexual e prevenção de infecções, acesse nosso guia de prevenção e tratamento das ISTs.

    6. Atenção com o uso de papel higiênico e absorventes

    Papel higiênico deve ser usado apenas o suficiente para a higiene, sempre da frente para trás. Absorventes externos podem ser alternados por coletores ou opções menos abafadas, trocando regularmente. O uso de protetores diários de forma contínua não é recomendado, eles esquentam e dificultam a ventilação da área, favorecendo infecções.

    Quando o corpo avisa, escute. O básico nunca sai de moda.

    7. Evite automedicação e trate sintomas logo no início

    Sentiu dor ao urinar, começou a apresentar ardência ou desconforto? Não ignore. O Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz orienta que o tratamento não deve ser retardado e o uso de antibióticos só deve ser feito sob recomendação médica.

    • Procure serviço de saúde ou tire dúvidas com profissionais o quanto antes.
    • Evite exames desnecessários e nunca use antibióticos por conta própria.
    • Infecções recorrentes precisam de atenção e abordagem individualizada.

    Quem faz parte da comunidade Kivid Saúde conta com apoio para orientação rápida e agendamento ágil em rede de clínicas parceiras, facilitando o cuidado preventivo e tratamento no tempo certo.

    8. Adote hábitos preventivos e compartilhe informação

    Família reunida reforçando cuidados de saúde no verão Conversar sobre infecção urinária não precisa ser tabu. Falar de prevenção com amigos, familiares, crianças ou adolescentes permite que todos estejam cientes dos riscos e saibam como se proteger. Inclusive, estudos do IFF/Fiocruz alertam sobre casos em crianças expostas ao vírus Zika, com riscos aumentados para complicações renais caso não haja acompanhamento correto.

    • Envolva todos: homens, mulheres, jovens e idosos.
    • Pratique empatia e escuta aberta. Dúvidas não devem ser motivo de constrangimento.

    Caso queira mais detalhes sobre prevenção ou como agir em caso de sintomas recorrentes, confira nosso especial “como prevenir e proteger sua saúde contra infecção urinária“.

    Conclusão

    Prevenir infecção urinária no verão 2025 é mais simples do que parece. Pequenas atitudes tomadas ao longo do dia, como beber água, trocar a roupa de banho molhada e não segurar a urina, podem garantir férias mais tranquilas e sem sobressaltos. O cuidado contínuo, aliado à informação, traz liberdade e bem-estar para viver cada momento com leveza e segurança.

    Cuidar da saúde é o melhor jeito de aproveitar o verão.

    O Kivid Saúde nasceu exatamente para tornar mais fácil o acesso à informação e à rede de profissionais de saúde que acompanham você em cada detalhe, inclusive nas situações de prevenção e emergência. Conheça mais sobre nossos serviços e descubra como manter sua saúde em dia, com agilidade e zero burocracia.

    Perguntas frequentes sobre infecção urinária no verão

    O que é infecção urinária?

    Infecção urinária acontece quando microrganismos, geralmente bactérias como a Escherichia coli, invadem o trato urinário (uretra, bexiga ou rins). Isso provoca sintomas como dor, ardor ao urinar e aumento da frequência urinária. A condição pode variar de leve a grave, exigindo diferentes tratamentos.

    Quais são os sintomas mais comuns?

    Os sintomas costumam incluir vontade frequente de urinar, sensação de queimação ou ardor ao urinar, dor na parte inferior do abdômen, urina turva ou com odor forte e, às vezes, febre. Em casos mais graves, pode haver sangue na urina ou dor nas costas.

    Como evitar infecção urinária no verão?

    As medidas mais indicadas para evitar infecção urinária no verão são: beber bastante água, não segurar a urina, trocar rapidamente roupas de banho molhadas, manter higiene íntima adequada, urinar após relações sexuais e buscar orientação médica ao menor sinal de sintomas. Pequenos hábitos tornam-se grandes aliados do bem-estar.

    Beber mais água ajuda a prevenir?

    Sim, beber mais água favorece a diluição da urina, dificulta a proliferação de bactérias e ajuda a ‘lavar’ o trato urinário naturalmente. Criar lembretes e incorporar a hidratação à rotina diária são ações que realmente reduzem o risco de infecções urinárias.

    Roupas molhadas aumentam o risco?

    A permanência prolongada com roupas molhadas, como biquíni, sunga ou shorts, aumenta o risco de infecção urinária. O ambiente quente e úmido contribui para a multiplicação de bactérias. Trocar de roupa após piscina ou praia é recomendado para evitar esse problema.

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